Os bons hábitos que previnem obstipação: siga-os!

obstipação
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A obstipação é a dificuldade na regular progressão das fezes ou na incapacidade total em evacuar, afetando pessoas de todas as idades.

No entanto, o sedentarismo tem um papel negativo quando se quer garantir o bom funcionamento do intestino e, naturalmente, quem tem hábitos sedentários ou mobilidade reduzida, enfrenta um aumento expressivo da possibilidade de prisão de ventre.

Alguns medicamentos também podem ter como efeito secundário a obstipação, como é o caso de alguns antiácidos e antidepressivos. Mesmo o próprio laxante, com a sua utilização contínua (e sem supervisão médica adequada) pode acabar por ‘viciar’ o intestino, prejudicando a sua movimentação levando à necessidade de aumentar a dose até ao ponto em que não fará mais efeito. O uso exagerado de laxantes não é recomendado e pode trazer efeitos secundários.

 

A obstipação secundária no idoso

A idade avançada é um fator de risco para a obstipação crónica. Podem contribuir para seu desenvolvimento: baixa ingestão de fibra, inadequada hidratação, atenuado estímulo de defecação, problemas eletrolíticos, metabólicos, endócrinos ou neurológicos, inadequada mastigação dos alimentos, reduzida mobilidade, existência de depressão e as múltiplas patologias e polimedicação próprias deste grupo etário. O uso de medicamentos deve ser cuidadosamente investigado pelo médico. Pode existir diminuição do peristaltismo que provoca dor, obstipação ou fecalomas, por endurecimento progressivo das fezes.

 

O que fazer para melhorar a função intestinal?

Há várias estratégias que funcionam, nomeadamente as relativas a hábitos alimentares e hidratação. A atividade física é fundamental para quem a consegue ter. Quem não consegue terá de ter atenção à postura e consultar o seu médico. Este tipo de medidas demora algum tempo a surtir efeito. Atente a estas dicas essenciais:

  • O consumo diário de fibra em Portugal é em média de 17,7g, significativamente inferior ao consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (>25g/dia). Para melhorar a função intestinal é preciso ingerir fibra alimentar. Esta tem a capacidade de reter a água, que se encontra no intestino, contribuindo para que as fezes se tornem mais moles e acelerando a motilidade intestinal. Deve ingerir alimentos ricos em fibra, tais como: cereais (farelo, flocos, pão e bolachas integrais); fruta (ameixa, pêssego, frutos de polpa, frutos tropicais); vegetais (couve, feijão, grão, ervilha, fava);

 

  • Cuidar da hidratação é essencial. A ingestão de água (sopas, chás sem açúcar, etc.) pode não aliviar os sintomas imediatamente, mas é meio caminho andado para prevenir a prisão de ventre, pois amolece as fezes e facilita a evacuação. É necessário beber 1,5-2L por dia. Refrigerantes, álcool ou cafeína podem contribuir para a desidratação e agravar o problema, pelo que devem ser evitados ou consumidos com muita moderação;

 

  • Se fizer exercício físico, mesmo que seja só caminhar um pouco, estará a obrigar os músculos dos intestinos a trabalhar. É melhor caminhar dentro de casa que não caminhar de todo. Quando possível devemos fazer atividade física regular (marcha, hidroginástica, ginástica, etc.);

 

  • Rever, junto do seu médico, todos os medicamentos em curso de modo a perceber se eles são a causa da obstipação. A lista de fármacos que não ajudam o intestino é longa e inclui alguns analgésicos (opiáceos), ansiolíticos, antidepressivos, suplementos de ferro ou de cálcio e diuréticos;

 

  • Recorrer a laxantes, sempre com prescrição médica, em situações mais arrastadas. O abuso, tanto nas doses como na frequência, deste tipo de medicamentos pode causar dependência e agravar ainda mais os sintomas. Sendo uma das suas formas de atuação reter água no intestino, se houver necessidade de os tomar deve beber pelo menos um copo de água antes e outro cerca de 30 minutos depois. Isto permite um efeito maior com uma dose mais pequena. Consulte o seu médico quando a obstipação afeta a qualidade de vida. Podem estar associadas uma série de patologias que devem ser tratadas;

 

  • Rever os laticínios: para algumas pessoas, o leite e os seus derivados não são amigos do intestino. Experimente reduzir o consumo dos alimentos deste grupo e observe se os seus hábitos intestinais melhoram. Cada caso é um caso;

 

  • Ir à casa de banho logo que sinta vontade. Nunca deve tentar esperar que a vontade passe, nem tentar despachar-se a correr;

 

  • Cumprir horários é importante. Procure estabelecer um período de dez minutos, de preferência sempre à mesma hora, para evacuar. Treinar o intestino pode ser o caminho para que ele funcione como um relógio. Caso mude de ambiente, de casa ou de hábitos temporariamente, abasteça-se de bons alimentos e medicação habitual para não sofrer uma pioria do seu estado geral. Alimentos processados e horários alterados não ajudam.

 

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